Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(7): e00120019, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1124316

RESUMO

Resumo: Apesar de a maioria dos partos no Brasil ser financiada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), existem gastos diretos (pessoais privados) envolvidos no nascimento. Este estudo visa a comparar o desembolso materno para financiar os partos das crianças pertencentes às coortes de nascimento de Pelotas de 2004 e 2015. Foram utilizadas informações coletadas logo após o nascimento e aos três meses de idade. As variáveis analisadas incluem informações sociodemográficas, econômicas, cobertura por plano privado de saúde e despesas relacionadas ao parto. Os valores de 2004 foram ajustados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Observou-se aumento na posse de planos de saúde de 33,4% (IC95%: 31,9-34,9) para 45,1% (IC95%: 43,6-46,7) no período analisado e este esteve diretamente associado à posição econômica das famílias (p < 0,001). Ocorreu um aumento na média dos gastos com hospitalização para o parto de R$ 60,38 (DP = 288,66) para R$ 171,15 (DP = 957,07), e nos gastos adicionais com médicos de R$ 191,60 (DP = 612,86) para R$ 1.424,80 (DP = 4.459,16) entre as mães que se internaram pelo plano privado de saúde (e não houve diferença significativa nestes gastos entre as mães que optaram pelo parto particular). Houve aumento importante no gasto com a assistência ao parto principalmente entre as mães que se internaram pelo plano privado de saúde.


Abstract: Although most childbirth care in Brazil is financed by the Brazilian Unified National Health System (SUS), there are out-of-pocket expenditures (private personal costs) involved in births. This study aims to compare maternal out-of-pocket expenditures in births of children from the Pelotas Birth Cohorts of 2004 and 2015. The study drew on information collected right after birth and at three months of age. The target variables include sociodemographic and economic data, private health plan coverage, and expenditures related to the birth. Values from 2004 were adjusted to 2015 by the general price index. There was an increase in private health plan coverage from 33.4% (95%CI: 31.9-34.9) to 45.1% (95%IC: 43.6-46.7) in the target period, directly associated with the families' socioeconomic status (p < 0.001). There was an increase in mean expenditures on hospitalization for the birth, from BRL 60.38 (SD = 288.66) to BRL 171.15 (SD = 957.07), and in additional medical expenditures, from BRL 191.60 (SD = 612.86) to BRL 1,424.80 (SD = 4,459.16) among mothers admitted to hospital under their private health plans (and there was no significant difference in these expenditures for mothers that opted for direct payment). There was an important increase in expenditures for childbirth care, especially among mothers admitted to hospital under private health plans.


Resumen: A pesar de que la mayoría de los partos en Brasil esté financiado por el Sistema Único de Salud, existen gastos directos (personales privados) implicados en el nacimiento. Este estudio tiene como objetivo comparar el desembolso materno para financiar los partos de los niños, pertenecientes a las cohortes de nacimientos de Pelotas desde el 2004 al 2015. Se utilizó información recogida tras el nacimiento y a los tres meses de edad. Las variables analizadas incluyen información sociodemográfica, económica, cobertura con plan privado de salud y gastos relacionados con el parto. Los valores de 2004 se ajustaron por el Índice Nacional de Precios al Consumidor Amplio. Se observó un aumento en la posesión de planes de salud de un 33,4% (IC95%: 31,9-34,9) a un 45,1% (IC95%: 43,6-46,7) durante el período analizado y este se mostró directamente asociado a la posición económica de las familias (p < 0,001). Se produjo un aumento en la media de los gastos con hospitalización para el parto de BRL 60,38 (DE = 288,66) a BRL 171,15 (DE = 957,07), y en los gastos adicionales con médicos, de BRL 191,60 (DE = 612,86) a BRL 1.424,80 (DE = 4.459,16) entre las madres que estaban internadas por el plan privado de salud (y no hubo diferencia significativa en estos gastos entre las madres que optaron por el parto particular). Hubo un aumento importante en el gasto con asistencia al parto, principalmente, entre madres que estuvieron internadas para el parto mediante un plan privado de salud.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Criança , Gastos em Saúde , Assistência Perinatal , Brasil , Parto , Hospitalização
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(2): e00122018, 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-984143

RESUMO

This study aimed at assessing the association of breastfeeding with maternal body mass index (BMI), waist circumference, fat mass index, fat free mass index, android/gynoid fat ratio and bone mineral density. In 1982, the maternity hospitals in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil, were daily visited and all live births were identified and examined. These subjects underwent follow-up for several times. At 30 years of age, the participants were interviewed and examined. Parous women provided information on parity and duration of breastfeeding. Multiple linear regression was used in the multivariate analysis, controlling for genomic ancestry, family income, schooling and smoking at 2004-2005. After controlling for confounding factors, breastfeeding was inversely associated with BMI and fat mass index, whereas breastfeeding per live birth was negatively associated with BMI, waist circumference and fat mass index. Women who had had a child in the last 5 years and had breastfed, showed lower BMI (β = -2.12, 95%CI: -4.2; -0.1), waist circumference (β = -4.46, 95%CI: -8.3; -0.6) and fat mass index (β = -1.79, 95%CI: -3.3; -0.3), whereas no association was observed among those whose last childbirth was > 5 years, but the p-value for the tests of interaction were > 0.05. Our findings suggest that breastfeeding is associated with lower BMI and other adiposity measures, mostly in the first years after delivery. Besides that, it has no negative impact on bone mineral density.


Este estudo teve por objetivo avaliar a associação entre aleitamento materno e índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura, índice de massa gorda, índice de massa magra, razão de gordura andróide/ginóide e densidade mineral óssea maternos. Em 1982, as maternidades de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, foram visitadas diariamente e todos os nascidos vivos foram identificados e examinados. Essas pessoas foram seguidas em diversos momentos. Aos 30 anos de idade, as participantes foram entrevistadas e examinadas. As que haviam dado à luz forneceram informação sobre paridade e duração do aleitamento materno. Usamos regressão múltipla linear na análise multivariada, controlando por ancestralidade genômica, renda familiar, escolaridade e tabagismo em 2004-2005. Após controlar por fatores de confundimento, o aleitamento materno estava inversamente associado ao IMC e índice de massa gorda, enquanto o aleitamento materno por nascido vivo estava negativamente associado ao IMC, circunferência da cintura e índice de massa gorda. Mulheres que haviam dado à luz nos últimos 5 anos e que haviam amamentado apresentaram IMC (β = -2,12, IC95%: -4,2; -0,1), circunferência da cintura (β = -4,46, IC95%: -8,3; -0,6) e índice de massa gorda (β = -1,79, IC95%: -3,3; -0,3) mais baixos. Nenhuma associação foi observada entre aquelas cujo último parto havia sido > 5 anos, mas o valor de p dos testes de interação foi > 0,05. Nossos resultados sugerem que o aleitamento materno está associado a valores mais baixos de IMC e de outras medidas de adiposidade, especialmente nos primeiros anos após o parto. Adicionalmente, o aleitamento não tem impacto negativo sobre a densidade mineral óssea.


El objetivo de este estudio fue evaluar la asociación entre lactancia materna, índice de masa corporal (IMC), perímetro de cintura, índice de grasa corporal, índice de masa libre de grasa, proporción de grasa en hombres/mujeres y densidad mineral ósea. En 1982, se visitaron diariamente hospitales maternales en Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, y se identificaron y examinaron todos los nacimientos vivos. A estos últimos se les realizó un seguimiento en varias ocasiones. Se entrevistó y examinó a madres con 30 años de edad. Las mujeres con hijos proporcionaron información en paridad y duración de la lactancia. Se usó una regresión múltiple lineal en el análisis multivariado, controlando la ascendencia genómica, los ingresos por hogar, la escolaridad y ser fumador en 2004-2005. Tras controlar los factores de confusión, la lactancia estuvo inversamente asociada con el IMC y el índice de grasa corporal, mientras que la lactancia en nacimientos vivos estuvo negativamente asociada con el IMC, el perímetro de cintura y el índice de masa corporal. Las mujeres que tuvieron un niño en los últimos 5 años, y habían amamantado alguna vez, tuvieron un menor IMC (β = -2,12, IC95%: -4,2; -0,1), perímetro de cintura (β = -4,46, IC95%: -8,3; -0,6) e índice de grasa corporal (β = -1,79, C95%: -3,3; -0,3), mientras que no se observó ninguna asociación entre quienes tuvieron el último parto en > 5 años, pero el valor de p para las pruebas de interacción fue > 0,05. Nuestros resultados plantean que la lactancia materna está asociada con el IMC y otras medidas de adiposidad, la mayor parte durante los primeros años tras el parto. Asimismo, no tuvo impacto negativo en la densidad mineral ósea.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Composição Corporal/fisiologia , Aleitamento Materno , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Índice de Massa Corporal , Inquéritos e Questionários , Estudos de Coortes , Adiposidade/fisiologia , Circunferência da Cintura/fisiologia
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(7): e00072918, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1011704

RESUMO

This study aimed to describe fetal, neonatal, and post-neonatal mortality and associated factors in participants of the 2015 Pelotas (Brazil) birth cohort. The child mortality sub-study followed up all deaths in the first year of life. Data were collected on intrauterine fetal deaths (weight ≥ 500g and/or gestational age ≥ 20 weeks), neonatal deaths (< 28 days of life), and post-neonatal deaths (from 28 days to the end of the first year of life). Descriptive analyses using the Pearson chi-square test and a multinomial logistic regression to estimate the risk of fetal, neonatal, and post-neonatal deaths compared to live infants in the cohort (reference group) were performed. Data from 4,329 eligible births were collected, of which 54 died during the fetal period. Of the 4,275 eligible live births, 59 died in the first year of life. An association between fetal, neonatal, and post-neonatal deaths (OR = 15.60, 7.63, and 5.51 respectively) was found, as well as less than six prenatal consultations. Compared to live infants, fetal deaths were more likely to occur in non-white mothers, and neonatal deaths were 14.09 times more likely to occur in a preterm gestational age (< 37 weeks). Compared to live infants, infants that were born in a C-section delivery had 3.71 increased odds of post-neonatal death. Additionally, neonatal deaths were 102.37 times more likely to have a low Apgar score on the fifth minute after birth. These findings show the need for early interventions during pregnancy, ensuring access to adequate prenatal care.


O estudo teve como objetivo descrever a mortalidade fetal, neonatal e pós-neonatal e fatores associados em participantes da coorte de nascimentos de Pelotas, Brasil, de 2015. O sub-estudo sobre mortalidade infantil acompanhou todos os óbitos no primeiro ano de vida. Foram coletados os dados sobre natimortos (com peso ao nascer ≥ 500g e/ou idade gestacional ≥ 20 semanas), óbitos neonatais (< 28 dias de vida) e óbitos pós-neonatais (entre 28 dias e o final do primeiro ano de vida). Foram realizadas análises descritivas com o teste de qui-quadrado de Pearson e regressão logística multinominal para estimar o risco de morte fetal, neonatal e pós-neonatal, comparado com as crianças vivas na coorte (grupo de referência). Foram coletados os dados de 4.329 nascimentos elegíveis, dos quais 54 natimortos. Dos 4.275 nascidos vivos elegíveis, 59 faleceram no primeiro ano de vida. A análise mostrou uma associação entre morte fetal, neonatal e pós-neonatal (OR = 15,60, 7,63 e 5,51, respectivamente) e menos de seis consultas de pré-natal. Quando comparados aos nascidos vivos, os natimortos apresentaram maior probabilidade de ter mãe não-branca, e o óbito neonatal mostrou probabilidade 14,09 vezes maior de ocorrer com prematuridade (idade gestacional < 37 semanas). Crianças nascidas por cesariana mostraram probabilidade 3,71 vezes maior de óbito pós-neonatal. Além disso, os óbitos neonatais mostraram probabilidade 102,37 maior de Apgar baixo no quinto minuto. Os achados mostram a necessidade de intervenções precoces durante a gravidez para poder garantir uma assistência pré-natal adequada.


El objetivo del presente estudio fue describir la mortalidad fetal, neonatal y postneonatal, así como sus factores asociados, en participantes de una cohorte de nacimientos en Pelotas, Brasil, durante 2015. La mortalidad infantil se siguió mediante un sub-estudio de todas las muertes durante el primer año de vida. Se recogieron datos de muertes intrauterinas fetales (peso al nacer ≥ 500g y/o edad gestacional ≥ 20 semanas), muertes neonatales (< 28 días de vida), y muertes postneonatales (desde los 28 días hasta el primer año de vida). Se usaron análisis descriptivos usando el test chi-cuadrado de Pearson y se realizó una regresión logística multinomial para estimar el riesgo de las muertes fetales, neonatales y postneonatales, comparadas con los niños vivos en la cohorte (grupo de referencia). Se recogieron datos de 4.329 nacimientos elegibles de los que 54 murieron durante el periodo fetal. De los 4.275 nacimientos vivos elegibles, 59 murieron durante el primer año de vida. Se estableció una asociación entre las muertes fetales, neonatales y postneonatales (OR = 15,60; 7,63 y 5,51, respectivamente) y contar con menos de seis consultas prenatales. Cuando se comparan con los niños vivos, las muertes fetales tenían una probabilidad mayor si contaban con una madre que no fuera blanca, además, había más de 14,09 veces más probabilidades de que se produjeran con una edad gestacional pretérmino (< 37 semanas). Cuando lo comparamos con los niños vivos, los niños que nacieron en la sección de partos por cesárea tuvieron una oportunidad 3,71 superior de muerte postneonatal. Asimismo, las muertes neonatales fueron 102,37 veces más propensas de tener un bajo Apgar en el quinto minuto tras el nacimiento. Estos resultados mostraron la necesidad de intervenciones tempranas durante el embarazo, asegurando el acceso a un cuidado prenatal adecuado.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Adulto , Adulto Jovem , Mortalidade Fetal , Índice de Apgar , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Peso ao Nascer , Brasil/epidemiologia , Mortalidade Infantil , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , Idade Gestacional , Parto Obstétrico/estatística & dados numéricos , Escolaridade
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA